quarta-feira, 2 de novembro de 2011

Frágil

Natureza frágil me faz
Sou de barro, pó, poeira
E partes de mim se perdem
No vento que passa

Sou pó e volto ao pó
A cada dia que passa
E sopra este vento que
Passa por mim e me leva

Penso em tantos passados
Há dias, meses e anos
E viram então a origem
Do vento que daqui os levou

Uns já encontraram final
Feliz e outros esperam
Felizes são na esperança
De ver findar-se sua dor

Vejo assim a saudade
Mas não sinto vontade
De vê-los de novo, espero
Que se salvem, não mais

Creio amá-los assim
Mais do que se esperasse
Um consolo pra mim
Um reencontro, talvez

Rezo e deixo que Deus
Cuide sozinho de tudo
Que deve ser e não sei
Rezo por eles, por mim

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